SOBRE O CINEASTA
ELYSEU VISCONTI CAVALLEIRO
Cineasta, artista plástico, fotografo, multiartista, diretor.
(neto do pintor impressionista Eliseu Visconti e sobrinho do cineasta italiano Luchino Visconti)
Falecido aos 75 anos, em fevereiro de 2014, era carioca de Copacabana, morador de Teresópolis, semi ermitão. Elyseu atravessou a linguagem de sua época e criou junto com Julio Bressane, Rogério Sganzerla, Andrea Tonacci, Neville de Almeida, Zequete, Mojica, Ivan, Carlos Reichenbach, Glauber, Mario Drumond e Geraldo Veloso, um cinema experimental para manifestações criativas e libertárias.
Seu interesse pelas Artes começou cedo, em casa, com o desenho e a pintura, o que levaria para a Escola de Belas Artes, onde trabalhou e desenvolveu seu talento com nomes como Oswaldo Goeldi, Roberto Delamonica e Ivan Serpa. A inquietação dos anos da ditadura, com seus exílios forçados ou voluntários, fez com que Elyseu enveredasse no turbilhão de sua época, com o desenvolvimento do Cinema como linguagem em um país considerado subdesenvolvido e sob censura. Parte da turma do rotulado Cinema Marginal, que pode também ser chamado de cinema de invenção, Elyseu fotografou e filmou um Brasil de outras virtudes e paisagens. Seu trabalho socioetnográfico tem grande importância para a nossa antropologia.
Artista versátil, ELYSEU VISCONTI CAVALLEIRO fez uma poética radical levando seu ritmo e personalidade avassaladora irromper reações por seu caminho e trajetória a vida inteira. Desenhava, escrevia, pintava, fotografava, filmava, envolvia-se em voos pela ficção fantástica e pela antropologia visual. Autor de ‘Os Monstros de Babaloo’, e ‘O Lobisomem - Terror da Meia Noite’, verdadeiros manifestos estreados no início dos Anos 70 e embargados pela censura da Ditadura Militar, foi autor de narrativas visuais e dezenas de documentários sobre Artes, Folclore e Patrimônio Cultural.
DEBATE
Mediação da jornalista Ana Paula Lima
ANNA MARCONDES
Anna Marcondes é multiartista, gestora e produtora cultural, diretora presidente do Instituto Via Cultural. Bacharela com Licenciatura Plena em Artes Plásticas e Educação Artística pela Fundação Armando Álvares Penteado FAAP, 1986, com especializações e ênfase em educação pela cultura Patrimonial Material e Imaterial. Atua na área de Artes Visuais e Arte Multimeios desde o início da década de 80, desenvolvendo e realizando projetos artísticos e educativos para a Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo, Secretaria Municipal do Bem Estar e do Menor, Secretaria Municipal de Cultura, Centro Cultural São Paulo, FUSSESP, DPH e SESC SP e parcerias com as Secretarias de Cultura, Direitos Humanos e Cidadania, Serviços da Prefeitura do Município de São Paulo, Fundação Casa e Governo do Estado. Conferencista, mediadora e Painelista de Fóruns e Ciclos como consultora em ações do patrimônio. Membro da Comissão Obras e Exposições da Secretaria do Estado da Cultura 2015 e 2018. Iniciou em 2008 a pesquisa sobre o trabalho de Elyseu coordenando e produzindo duas mostras em São Paulo e Belo Horizonte no ano de 2013.
ARUANÃ CAVALLEIRO
Aruanã Cavalleiro, filho de Elyseu Visconti, trabalha há mais de quinze anos como editor de cinema. Na ficção participou de obras como "Maria, Mãe do filho de Deus" e "Xuxa e os duendes 2". Editou também documentários, a exemplo "Roberto Marinho, o Senhor de seu Tempo". Seu trabalho conta ainda com edições em programas da tv aberta como Fantástico e com a cobertura dos Jogos Olímpicos de Londres. Participou da retomada do cinema nacional como editor. Possui 28 citações no IMDB por seus trabalhos. Editou vasta seleção de comerciais, documentários, programas de TV e filmes. Foi professor de Avid na Academia Internacional de Cinema e TV. Bacharelado em Artes/Jornalismo pela Universidade Indiana e Mestrado em Gerenciamento de Projetos pela Lewis University – Chicago. Editor dos documentários “Tabibuia” e “Folia do Divino” de Elyseu Visconti Cavalleiro.
EWERTON BELICO
Ewerton Belico é programador, educador, roteirista e diretor. É um dos responsáveis pelo forumdoc.bh - Festival do filme documentário e etnográfico de Belo Horizonte. Foi co-roteirista e codiretor do longa-metragem Baixo Centro, vencedor da XXI Mostra de Tiradentes. Atualmente prepara a mostra A porta do Mundo, sobre a música sertaneja no cinema brasileiro, para o CCBB.
HELENA IGNEZ
Helena Ignez com mais de 60 anos nas artes cênicas e cinematográficas já realizou mais de 40 filmes como atriz e diretora. Foi homenageada na Ásia, na Europa e no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro. Dirigiu os longas "Canção de Baal", "Luz nas Trevas – A Volta do Bandido da Luz Vermelha", "Feio, Eu?", "Ralé", "A Moça do Calendário" e "Fakir" (Melhor Filme - Júri Popular 9° CineFantasy e Melhor Filme - Júri Oficial 1° Festival As Amazonas do Cinema).
JULIO BRESSANE
Julio Bressane é um digno representante do cinema marginal brasileiro, Começou a fazer cinema como assistente de direção de Walter Lima Júnior, em 1965. Seu nome ganhou mais notoriedade após a realização do documentário sobre Maria Bethânia, cantora que estreou nacionalmente em 1965 e logo virou uma das maiores estrelas brasileiras. Bethânia Bem de Perto tornou-se um emblema na carreira do diretor e foi lançado em DVD décadas depois. Em 1967 lançou sua primeira ficção, "Cara a Cara, sendo selecionado para o Festival de Brasília. Em 1970 fundou a Bel-Air Filmes em sociedade com o também cineasta Rogério Sganzerla. Eles optaram por um modelo de realizar filmes de baixo custo e produção e com isso conseguiram rodar seis longas-metragens em apenas seis meses. Ele chegou a se exilar em Londres, no início dos anos 1970, mas voltou ao Brasil alguns anos depois e fez um filme atrás do outro, usando a chanchada e o deboche como suas principais características. "Cleópatra", foi apresentado no Festival de Cinema de Veneza de 2007, fora da competição,[1] além de ter sido premiado como melhor filme do 40º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, em novembro de 2007. (wikipedia)
VERA TERRA
Vera Terra (RJ, 1949). Pianista e compositora, estudiosa da obra teórica e musical de John Cage. Integrou o Concerto John Cage, realizado na Sala Cecília Meireles do Rio de Janeiro, durante a segunda estada do compositor no Brasil, em 1985. Foi cocuradora da exposição Begin Anywhere: um século de John Cage, realizada no MAM do Rio de Janeiro, em 2012. É autora do livro Acaso e aleatório na música, publicado em 2000 pela Educ/Fapesp. Atuou de modo pioneiro em programas de emissoras de rádio e televisão no Brasil. Sua peça radiofônica Devir Alice Mix estreou em 2017 na Rádio Documenta 14, transmitida mundialmente pela rádio MEC. Tem textos publicados em jornais e revistas especializados em artes, música e filosofia.
VIVIANE FERREIRA
Viviane Ferreira é cineasta e advogada e a nova diretora-presidente da Spcine, É especialista em políticas do setor audiovisual pela Universidade de Brasília (UNB) e advogada com atuação voltada para o direito público, além de presidente do Comitê Brasileiro de Seleção do Oscar 2021, da Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais. Além do cinema, ela também atua profissionalmente na advocacia voltada para o direito público, com foco em direito autoral e cultural, e concluiu o mestrado em políticas de comunicação e cultura pela Universidade de Brasília em 2019. Sua atuação acadêmica, jurídica e cinematográfica se desenvolve ao redor de temas como políticas públicas e modelos de negócio do audiovisual, cinemas e audiovisuais negros, direitos humanos e direito cultural.
*************************************
WEBINÁRIOS
CARLA CAFFÉ
Carla Caffé é artista, diretora de arte e professora. Participou de importantes mostras internacionais entre elas a Bienal de arquitetura de Veneza 2018. Seus principais projetos realizados em cinema são entre outros: Era o Hotel Cambridge (Eliane Caffé, 2017) e Central do Brasil (Walter Salles, 1998). Publicou 4 livros sendo os mais recentes Era o Hotel Cambridge, arquitetura, cinema e educação edições SESC e o livro de artista A(e)rea Paulista, publicado pela Galeria Vermelho. É reconhecida por seus projetos multidisciplinares envolvendo práticas pedagógicas.
ELIANA CAFFÉ
Eliane Caffé formou-se em psicologia e em 1990 iniciou seus estudos de cinema na “Escola Internacional de Cine y TV de San Antonio de los Baños”. Em seguida realizou filmes de curta e longa metragens, entre eles “Kenoma”, “Narradores de Javé”, “O Sol do Meio-Dia” , “Era o Hotel Cambridge” e “Para Onde Voam as Feiticeiras”; todos com prêmios da crítica e de importantes festivais e mostras nacionais e internacionais. Também dirigiu series e documentários para TV. Paralelamente ao cinema, a diretora dedica-se a coordenação de oficinas audiovisuais em zonas de conflito na cidade de São Paulo e também no interior do Brasil.
LEONARDO BRANT
Leonardo Brant é documentarista, diretor-associado da Deusdará Filmes, produtora independente dedicada a realizar documentários de impacto. Autor dos filmes DESCARTE, COMER O QUÊ? e CTRL-V, dirige o programa IDADE MÍDIA para o Canal Futura e co-dirigiu a série UTOPIA BRASIL, para o CineBrasilTV. Atuou durante duas décadas como pesquisador cultural, consultor, palestrantes e autor de livros sobre políticas e mercado cultural. Ao longo de sua carreira criou e desenvolveu inúmeros projetos, empresas e organizações sociais de grande impacto.
MURILO PASTA
Murilo Pasta é radicado entre EUA e Inglaterra, onde dirigiu séries de TV para a BBC, Channel 4, Channel 5 e Sky. Ele tem uma indicação para o BAFTA (o “Oscar britânico”) e é membro da Academia Britânica de Cinema e Televisão. Seu longa “Carmo” foi
selecionado para o Festival de Sundance e venceu a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo. Murilo é sócio da recém-formada produtora Sky Carousel, em Los Angeles.
TATA AMARAL
A paulistana Tata Amaral é uma das mais talentosas e premiadas realizadoras da cinematografia brasileira recente. Com seus longas metragens, conquistou quase 70 prêmios em festivais nacionais e internacionais. A cineasta também se destaca pela experimentação e pela originalidade de seus trabalhos. Seu longa-metragem de estreia, “Um Céu de Estrelas” (1996), foi considerado pela crítica como um marco do cinema brasileiro, sendo eleito um dos três filmes nacionais mais importantes da década, além de ter sido exibido em festivais como Toronto, Rotterdam e Berlinale, além de ter recebido dezenas de prêmios em outros importantes festivais internacionais. Seu segundo filme, “Através da Janela” (2000) recebeu diversos prêmios nacionais e internacionais. “Antônia” (2006), seu 3º longa metragem, teve estreia mundial no Festival de Toronto, foi licenciado pela HBO Latin America e pela FOX Channels e inspirou a série de televisão homônima exibida na Rede Globo em 2006 com recorde de audiência para o horário. A série foi indicada ao EMMY International/2007, o Oscar da televisão. Seu filme “Hoje” (2013) foi o grande vencedor do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro em 2011 e “Trago Comigo” (2016), obra derivada da minissérie homônima exibida com enorme sucesso pela TV Cultura e estrelado por Carlos Alberto Riccelli, recebeu o prêmio de Melhor Filme do Júri Popular, no Festival de Cinema Latinoamericano em 2015. Além disso, dirigiu as séries de documentários “Rua!” (2013) para a Secretaria Municipal de Direitos Humanos de São Paulo e “Causando na Rua” (2016) para o canal CINEBRASiLTV. Também dirigiu episódios para a 2ª e 3ª temporadas da série de TV original da HBO Brasil, Psi (2015-2016). Em 2018, Tata Amaral lançou o longa, “Sequestro Relâmpago“, nas salas de cinema e que, na TV, foi a segunda melhor audiência do ano do Tela Quente. Produziu também a 2ª temporada da série “Causando na Rua“. Atualmente está dirigindo, escrevendo e produzindo a série “As Protagonistas” e escrevendo o documentário “Democracia”.
MARCELO RUBENS PAIVA
Roteirista, escritor, e dramaturgo, nasceu em 1959 em São Paulo. Estudou Rádio&TV na Escola de Comunicações e Artes da USP, fmestrado de Teoria Literária da Unicamp, dramaturgia Centro de Pesquisas Teatrais do Sesc-SP e Knight Fellowship Program da Stanford University, Califórnia. Para TV, Fez roteiros para TVA com Fernando Meirelles (Olho Mágico, 1987), TV Cultura (Leitura Livre, 1984, Fanzine, 1992-94), Rede Globo (Vida ao Vivo - Fantástico, 2000, e Sexo Frágil, 2003-04), Band com Mauro Lima (Aventuras de Tiazinha), Multishow GloboSat (Segunda Vez, 2014, e E Aí, Comeu?, 2016). Fez sala de roteiros para Conspiração (Contravenção, 2018-19) e Feliz Ano Velho (MaFilmes, 2019). Foi nominado ao Emmy pelo roteiro da série O Homem Mais Forte do Mundo (TV Globo, 2018).
FILMES Roteirizou Bicho de 7 Cabeças (1999), Malu de Bicicleta (2010), E Aí, Comeu? (2012), Depois de Tudo (2015) e Mais Forte que o Mundo (2016), além dos documentários Fiel e Polanski no Brasil. Foi vezes quatro vezes indicado a Melhor Roteirista pela Academia Brasileira de Cinema. Ganhou o prêmio da ABL pelo roteiro de Malu de Bicicleta. Tem em pré-produção os roteiros Casagrande e Seus Demônios (Globo e Paris Filmes), Código 12 (Barretos), O Book (Tambellini Filmes) e Bala na Agulha (Gullane-HBO).
LIVROS Feliz Ano Velho (1982, Prêmio Jabuti), Blecaute (1986), Ua:brari (1990), Bala na Agulha (1992), Não És Tu, Brasil (1996), Malu de Bicicleta (2003), A Segunda Vez Que Te Conheci (2009), Ainda Estou Aqui (prêmio Jabuti 2015), Meninos em Fúria (2016), Menino e o Foguete (Jabuti de 2017) e Orangotango Marxista (2018). Os livros de crônicas As Fêmeas (1994), O Homem Que Conhecia as Mulheres (2006) e O Homem Ridículo (2019). Foi traduzido para o inglês, espanhol, francês, italiano, alemão e tcheco.
TEATRO Escreveu 525 Linhas (1989), E Aí, Comeu? (1999, Prêmo Shell), Mais-Que-Imperfeito (2000), As Mentiras que os Homens Contam (2001), Closet Show (2001), No Retrovisor (2002) e Amo-te (2006). Também escreveu e dirigiu as próprias peças A Noite Mais Fria do Ano (2009) e O Predador Entra Na Sala (2010). Participou da 1ª. Mostra de Dramaturgia do Sesi com a peça Os Marcianos (2004). Traduziu do inglês as peças de teatro SubUrbia, Deus é um DJ, que dirigiu.
IMPRENSA. Atua na imprensa desde 1983: destaca-se crítico da revista Veja, colunista e articulista do jornal Folha de S. Paulo e da revista Vogue RG. Atualmente, é colunista do jornal O Estado de São Paulo e do portal Estadão, com blog premiado pelo TopBlog de 2009.
RENATO CIASCA
Renato Ciasca realizador cinematográfico, diretor, produtor e roteirista, vem desde o começo de 1990 desenvolvendo com Beto Brant uma parceria há 30 anos e de mais 12 longas metragens que compõe o acervo da Drama Filmes. Participou de OS MATADORES, filmado em 1995, produziu e atuou como co-roteirista em AÇÃO ENTRE AMIGOS (1998) e O INVASOR (2001). Em 2005, produziu CRIME DELICADO. Renato Ciasca escreveu e dirigiu CÃO SEM DONO em codireção com Beto Brant, em 2007, e EU RECEBERIA AS PIORES NOTÍCIAS DOS SEUS LINDOS LÁBIOS, em 2012. Entre esses filmes, produziu O AMOR SEGUNDO B. SCHIANBERG (2009), dirigido por Beto Brant. Em 2015, produziu e lançou SANGUE AZUL de Lírio Ferreira, e em 2016, o filme PITANGA, dirigido por Beto Brant e Camila Pitanga. Em 2020 lança como produtor o filme Glauber, Claro. dirigido por César Meneghetti.
*************************************
VIDEOCURSOS
CARLOTA ATILANO
Carlota Atilano é formada em Audiovisual. atuou em diversas áreas como direção de arte, cenografia e figurino, roteiro, direção, edição, assistente de fotografia e produção. Atualmente trabalha como freelancer, realizando trabalhos diversos, desde edição de vídeo à assistência de produção. Procura se especializar na área de arte educação com o objetivo de transformar a acessibilidade dentro do meio artístico.
LAÍS PERINI
Formada em Audiovisual pelo SENAC desde 2016, atualmente pós graduanda do curso Formação de Docentes em Artes, da FPA. Laís Perini é artista, realizadora audiovisual e educadora. Dirigiu e participou dos documentários Enquanto Calam-me os Agudos, Do Portão pra Fora e Sem Chão, Sem Medo - o primeiro tendo recebido prêmio de melhor trilha sonora no NOIA, o segundo menção honrosa no festival Visões Periféricas e o terceiro exibido em festivais internacionais como o Ficca. Fundadora do movimento #artesbosta, promove leilões e concursos de desenho. Atualmente trabalha numa pesquisa chamada vídeo-rastro, onde investiga vídeos gravados sem a lógica do olhar e é editora na murmur filmes.
LARISSA FIGUEIREDO
É cineasta e educadora. Estudou Letras na UnB; Teoria do Cinema na Université Lumière Lyon 2, na França, e Artes Visuais/Cinema na Haute Ecole d’Art et Design de Genève, na Suíça, onde teve aula com artistas como Miguel Gomes, Albert Serra e Apichatpong Weerasethakul. O Touro, seu primeiro longa-metragem híbrido, vencedor do Concurso de Roteiros Rucker Viera, foi contemplado pelo Vision Sud Est Award, teve sua estreia mundial no 44º Festival de Cinema de Roterdã, e foi exibido em dezenas de eventos nacionais e internacionais. Larissa atuou como roteirista, diretora, produtora e montadora de diversos projetos, desde curtas, exibidos em festivais, até séries de televisão para HBO, Canal Curta!, CinebrasilTv e Canal Brasil. Também trabalhou no desenvolvimento da série Inara, contemplada no edital de desenvolvimento FSA/BRDE Prodav 05/2014, e no Núcleo Criativo Aqui e Lá, da Sto Lat Filmes, que contou com as consultorias de Lucrecia Martel, Karim Aïnouz, Rodrigo Moreno, Gema Juarez e Zsuzsanna Kiràly. Como professora, ministrou aulas e oficinas em escolas e universidades; foi mediadora do projeto Inventar com a Diferença; assessora da EICTV, em Cuba; e coordenadora na AIC, em São Paulo. Atualmente se dedica à pós-produção de dois projetos de sua autoria, ambos produzidos pela Cazumbá Filmes, e ao desenvolvimento de seu primeiro longa-metragem de ficção Matar um dragão na Capadócia.
LEONARDO BRANT
Leonardo Brant é documentarista, diretor-associado da Deusdará Filmes, produtora independente dedicada a realizar documentários de impacto. Autor dos filmes DESCARTE, COMER O QUÊ? e CTRL-V, dirige o programa IDADE MÍDIA para o Canal Futura e co-dirigiu a série UTOPIA BRASIL, para o CineBrasilTV. Atuou durante duas décadas como pesquisador cultural, consultor, palestrantes e autor de livros sobre políticas e mercado cultural. Ao longo de sua carreira criou e desenvolveu inúmeros projetos, empresas e organizações sociais de grande impacto.
MURILO PASTA
Murilo Pasta é radicado entre EUA e Inglaterra, onde dirigiu séries de TV para a BBC, Channel 4, Channel 5 e Sky. Ele tem uma indicação para o BAFTA (o “Oscar britânico”) e é membro da Academia Britânica de Cinema e Televisão. Seu longa “Carmo” foi
selecionado para o Festival de Sundance e venceu a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo. Murilo é sócio da recém-formada produtora Sky Carousel, em Los Angeles.
VALTER REGE
Valter Rege é um profissional de comunicação multitarefa, cineasta, creator, formado em Rádio e Tv pelo Centro Universitário Belas Artes, palestrante e finalizador de filmes, possui um canal com o seu nome, que aborda temas como negritude, homossexualidade e periferia. Sua palestra "Da Favela Para as Telas" provoca o debate sobre a falta de pessoas pretas no mercado audiovisual. O curta-metragem "Preto No Branco" escrito e dirigido por Rege foi selecionado para o Toronto Black Film Festival 2018. O diretor ainda lançou o documentário " O Cinema Me Trouxe Aqui" que aborda temas como homossexualidade, negritude e periferia". Foi podcaster oficial da série LoveCraft Country da HBO.